Maranhão Política

Fala de Flávio Dino sobre sucessão eleitoral causa repercussão nacional

Em meio a um debate político cada vez mais antecipado no Maranhão, as movimentações para a sucessão estadual de 2026 começam a ganhar forma antes mesmo do calendário oficial. Uma fala recente do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, provocou alvoroço no meio político local e nacional. Ex-governador do estado e hoje integrante da mais alta Corte do país, Dino sugeriu publicamente durante uma aula magna em São Luís, uma chapa para o atual vice-governador Felipe Camarão (PT) as próximas eleições.

A fala foi publicada pelo jornal O GLOBO e gerou intensa repercussão nacional, evidenciando a relações estremecidas dentro da base aliada no estado. A declaração também foi vista nos bastidores como um gesto político que ignora o papel institucional de magistrado da Suprema Corte, colocando Dino novamente no centro das articulações políticas no estado que governou até 2022.

Diante da exposição pública, o governador Carlos Brandão (PSB) foi procurado pela imprensa e respondeu em tom crítico, buscando reforçar o foco de sua gestão. “O momento não é de disputa política, é de governar”, declarou o chefe do Executivo estadual. “O momento de governar, de cuidar do nosso povo e de transformar o Maranhão. E é isso que a nossa gestão tem feito: transformar vidas no social e no econômico. Nosso foco é trabalho. Nosso compromisso é com o povo. Aqui se arregaça as mangas e se entrega resultado. Disputa política não é o nosso caminho, transformar vidas é”, completou o governador ao O GLOBO.

Pedido de Impeachment

A recente declaração de Dino, sugerindo uma chapa ao governo do Maranhão para as eleições de 2026, provocou reações no meio político nacional. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), por exemplo, usou suas redes sociais para criticar a postura do magistrado e anunciou que tomará medidas formais contra o ministro do STF. Segundo o parlamentar, a fala do ministro extrapola os limites do cargo que ocupa e compromete a imparcialidade exigida do Judiciário.

O judiciário deve ser imparcial, não um comitê eleitoral”, afirmou Nikolas Ferreira

O parlamentar decidiu dar entrar com um pedido de impeachment no Senado e de acionar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para apurar a conduta do ministro.

Por: Samartony Martins (Imparcial)

Arimatéia Jr.

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