Conta de luz mais cara: entenda a diferença das bandeiras tarifárias

A Aneel acionou a bandeira vermelha patamar 1 para este mês de junho. São R$ 4,46 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos
O sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015, é uma forma de mostrar de maneira direta o custo da energia elétrica no momento do consumo. Antes da sua adoção, o custo acumulado (ou redução) só incidiam no ano seguinte. Agora, incidem no mês seguinte ao consumo.
Em resumo, as cores funcionam como um “semáforo”, onde o verde indica que é mais barata, e o vermelho, a mais cara. A mudança de cores depende do volume de água disponível, já que a principal matriz energética do Brasil advém das hidroelétricas.
Se chove pouco, as usinas precisam gerar energia de outras formas, que são mais caras. Isso aciona as bandeiras amarela ou vermelha.
Confira a diferença de cada uma dela abaixo.
Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia e não há acréscimo;
Bandeira amarela: representa condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;
Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04463 para cada quilowatt-hora kWh consumido;
Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,07877 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
Agência Brasil