Belém inaugura voo direto para a Colômbia nesta segunda (27)
Uma nova rota internacional consolidará Belém ainda mais como uma ponte internacional para facilitar o turismo na região. A informação foi confirmada com três voos operados pela Avianca.
Agora, Belém passará a contar com voo direto para Bogotá, na Colômbia, a partir de segunda-feira (27). A nova rota representa mais um passo na expansão da malha aérea internacional do Aeroporto Internacional de Belém, que se prepara para sediar a COP30 em novembro.
A companhia aérea colombiana utilizará aeronaves Airbus A320 Neo com capacidade para até 180 passageiros. A nova conexão direta facilita o acesso de paraenses e turistas à capital colombiana, além de fortalecer as relações comerciais entre Brasil e Colômbia.
“Os novos voos fazem parte de uma estratégia do Governo do Estado para impulsionar o turismo, ampliar a conectividade e fortalecer relações comerciais, consolidando o Pará como uma porta de entrada estratégica da Amazônia e do Brasil para o mundo”, destaca o secretário de Turismo do Pará, Eduardo Costa.
Aeroporto de Belém bate recorde de voos internacionais
O Aeroporto Internacional de Belém vive um momento de forte expansão.
Entre janeiro e setembro de 2025, o terminal registrou mais de 132 mil passageiros em voos internacionais, distribuídos em 1.365 operações regulares, segundo dados da Norte da Amazônia Airports (NOA), concessionária responsável pelo aeroporto.
Os números representam crescimento expressivo de 54% no volume de viajantes e 90% nas frequências internacionais em comparação ao mesmo período de 2023, quando foram atendidos 85,8 mil passageiros em 720 operações.
Atualmente, o aeroporto opera uma média de 38 voos internacionais semanais que conectam Belém a destinos nas Américas e na Europa, incluindo Miami e Fort Lauderdale (Estados Unidos), Paramaribo (Suriname), Caiena (Guiana Francesa) e Lisboa (Portugal).Malha aérea se expandiu nos últimos anos
Malha aérea se expandiu nos últimos anos
A ampliação da conectividade internacional teve início em 2023, quando Belém foi escolhida para sediar a COP30. Desde então, companhias como Azul Linhas Aéreas, TAP Air Portugal, Gol, Surinam Airways e Air France fortaleceram suas operações no aeroporto.
Em junho deste ano, a Gol inaugurou uma nova rota regular para Miami, com três frequências semanais, complementando as operações já existentes para Fort Lauderdale.
COP30 impulsiona novos voos e investimentos
Durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), prevista para ocorrer entre 1º e 23 de novembro, diversas companhias aéreas ampliarão suas operações.
A Latam terá voos sazonais para Bogotá, a Air France adicionará frequências para Caiena, e a TAP Air Portugal operará voos para Lisboa em aeronaves de maior capacidade.
A concessionária NOA projeta atender cerca de 508 mil passageiros durante o evento, em 3.122 voos programados — quase o dobro da movimentação registrada no mesmo período de 2024, com oferta de voos 57% maior.
Turismo deve crescer mais de 20% no Pará
A Secretaria de Estado de Turismo prevê que o Pará receba aproximadamente 1,5 milhão de visitantes em 2025, impulsionado pela COP30. O setor turístico deverá crescer mais de 20% neste ano.
Dados do Observatório do Turismo do Pará mostram que, em 2024, o estado recebeu mais de 1,2 milhão de turistas, aumento de 15,4% sobre 2023, gerando receita superior a R$ 870 milhões somados os gastos de visitantes nacionais e internacionais.
Aeroporto passou por modernização
Para acompanhar o crescimento da demanda, o Aeroporto Internacional de Belém passou por obras de ampliação e modernização. As áreas de embarque foram expandidas de 1.593 m² para 4.303 m², enquanto o embarque remoto aumentou de 265 m² para 835 m².
“O aeroporto está preparado não apenas para grandes eventos como a COP30, mas também para acompanhar os próximos anos de crescimento do turismo, da economia e da mobilidade aérea na região Norte”, afirma Marco Antônio Migliorini, diretor-presidente da NOA.
A expansão da conectividade internacional consolida Belém como porta de entrada estratégica para a Amazônia, com impactos positivos na economia e no desenvolvimento do turismo sustentável na região.





