Polícia

 Açailândia: Acusado de matar por causa de nódoa de caju é condenado a 5 anos de prisão

O motivo do crime teria sido o fato de Francimar ter sujado a roupa de Cicinato de nódoa de caju

Acusado de ter matado Francimar Costa Rosa, em 3 de setembro de 2023, o réu Cicinato Feitosa foi considerado culpado pelo Conselho de Sentença e recebeu 5 anos de prisão, em julgamento realizado na 1ª Vara Criminal de Açailândia. O motivo do crime teria sido o fato de Francimar ter sujado a roupa de Cicinato de nódoa de caju.

De acordo com a denúncia, Cicinato e Francimar estavam ingerindo bebida alcoólica em um bar, no bairro Pequiá de Cima. Em dado momento, o proprietário do bar levou até Francimar uma porção de cajus cortados, como tira-gosto. Ato contínuo, Francimar ofereceu um pouco do caju ao denunciado. Entretanto, ao passar-lhe uma fatia, teria derramado nódoa de caju na roupa de Cicinato.

Cicinato chateado, disse não gostar desse tipo de brincadeira, e em seguida, sacou uma faca e atacou a vítima. Francimar não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Cicinato, após o ato criminoso, teria fugido em uma bicicleta.

No julgamento, os jurados acataram a tese de homicídio privilegiado. A sessão ocorreu no dia 10 de abril e foi presidida pelo juiz Nelson Luiz Dias Dourado. Após a retração do período em que ja esteve preso, Cicinato deverá cumprir a pena no regime aberto.

Homicídio privilegiado
O homicídio privilegiado é uma causa especial de diminuição de pena que pode ser aplicada a um homicídio, quando o autor do crime age sob influência de determinadas circunstâncias que reduzem a sua culpabilidade. Essas circunstâncias podem incluir o domínio de violenta emoção, após injusta provocação, ou a prática do crime por motivo de relevante valor social ou moral.
Fonte: TJMA

Arimatéia Jr.

Arimatéia Jr.

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