Polícia

Ex-nora se passou por policial e levou executor do casal de pastores a assentamento

As investigações da Polícia Civil do Tocantins, apontam que, antes de Francilene de Sousa Reis e Silva e Dorvalino das Dores da Silva serem assassinados, o executor visitou o assentamento onde o casal de pastores morava. Ele teria ido ao local acompanhado da ex-nora das vítimas, suspeita de ser a mandante do crime. Inconformada com o fim do casamento, a mulher chegou a se passar por policial ao ameaçar o ex-marido.

O suspeito de executar o casal foi preso nesta sexta-feira (26), em Joinville (SC). A ex-nora já havia sido detida há três meses, também na cidade, e negou envolvimento no caso, segundo o delegado José Lucas Melo. Os nomes dos investigados não foram divulgados.

De acordo com a Polícia Civil, a mulher teria ameaçado o ex-marido e a família dele, dizendo que, se não houvesse reconciliação, os pais dele “pagariam as consequências”. A delegada Jeannie Daier de Andrade afirmou que a suspeita expressava o desejo de fazer o ex-companheiro sentir a mesma dor que ela dizia sentir com o fim da relação.

“Em uma das ameaças, ela afirmou que acabaria com a vida das pessoas que ele mais amava, chegando a citar diretamente os pais dele”, relatou a delegada.

Imagens divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública do Tocantins mostram o momento em que o executor foi preso em Joinville. O rosto do suspeito aparece borrado. Ele foi localizado em um apartamento na cidade e levado pelos policiais.

Viagem ao local do crime

As investigações apontaram ainda que, após o fim do casamento, a mulher iniciou um relacionamento com o homem acusado de executar o casal. Os dois viajaram de Santa Catarina para o Tocantins, onde visitaram o assentamento em Pium, local do crime.

Dias depois, ela retornou a Santa Catarina, enquanto o homem permaneceu no Tocantins. Nesse período, teria cometido o assassinato. Em seguida, os dois se reencontraram em Goiás e continuaram viagem até Joinville.

Morte dos pastores

O crime ocorreu em 17 de junho de 2025, em Pium, região oeste do Tocantins. Francilene e Dorvalino foram encontrados mortos com tiros na cabeça, segundo a Polícia Militar. O corpo foi localizado pelo filho do casal, que, junto a vizinhos, ainda tentou socorrer as vítimas. Testemunhas relataram ter visto um homem saindo do local em uma moto.

Por Alécio Rodrigues (MN)

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