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MST abre inscrições para visitação em dois assentamentos no Pará

Em meio às discussões globais sobre clima e meio ambiente que nutrem a 30ª Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas da Organização Nações Unidas (COP30), que ocorre em Belém (PA), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) lançou a iniciativa “Caminhos da Agroecologia na Reforma Agrária Popular”.

A ação abre as portas de dois assentamentos no Pará, o Assentamento Abril Vermelho e o Mártires de Abril, para apresentar práticas agroecológicas que vêm transformando áreas degradadas em polos de reflorestamento e produção sustentável. Ambos ficam a 70 km da capital paraense.

As inscrições já estão abertas e são realizadas mediante pagamento de custos a combinar (inclui translado, alimentação, e visitação). O agendamento deve ser feito por meio do contato a seguir: (91) 9112-0802.

A militante Giselda Coelho, do setor de produção do MST no Pará, explica que a visita aos assentamentos permite que se conheça a diversidade construída nos territórios.

“Nesses assentamentos vamos poder conhecer a diversidade que ao longo de mais de 20 anos tem se construído nesses territórios, que eram áreas de monocultura de dendê e coco e as pessoas também podem conhecer o dia a dia dos agricultores, o que eles têm feito do ponto de vista da prática, da resistência, da produção de alimentos, mas também da recuperação dessas áreas”, afirma a militante Giselda Coelho, do setor de produção do MST no Pará.

A agricultora Teófila Nunes considera que as práticas do assentamento de Mártires de Abril, na ilha do Mosqueiro, fortalecem as práticas de fitoterapia, a ampliação de cooperativas e a visão do campo como um espaço de vida, e não de exploração.

“É a oportunidade de mostrar para a sociedade e para a cidade que a Reforma Agrária Popular, a agroecologia, é o caminho. A intenção de fazer os Caminhos da Agroecologia durante a Cúpula dos Povos é para visibilizar as práticas agroecológicas dentro dos nossos assentamentos. No meu caso, como assentada, mulher, trabalhamos com os fitoterápicos, não só para curar, mas como uma prática de saúde preventiva, de promoção humana e prática agroecológica”, explica.

Por Letícia Cotta (Revista Fórum)

Arimatéia Jr.

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