Wanderlei sobe o tom contra críticas e desafia Irajá para debate: ‘fica escondido nos EUA’

Governador fez discurso contundente na inauguração da nova sede do Ruraltins
O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) subiu o tom contra adversários durante a solenidade de inauguração da nova sede do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), nesta segunda-feira (14), em Palmas. Em seu discurso, Barbosa rebateu críticas de prefeitos sobre suposta retenção em repasses do ICMS aos municípios e alfinetou o senador Irajá (PSD), sem citá-lo nominalmente.
Discurso acalorado e defesa dos repasses
Wanderlei Barbosa contestou informações de que o governo estadual não estaria repassando todo o ICMS devido aos municípios, tema levantado por alguns prefeitos e pela Associação Tocantinense de Municípios (ATM). “Se tiver errado, eu repasso tudo que falta para vocês, mas mostre onde está errado. Não é só dizer que [o repasse] não está a contento ou que não passou tudo”, afirmou o governador, dirigindo-se aos prefeitos presentes, como Eduardo Siqueira Campos (Palmas), Wagner Rodrigues (Araguaina) e Celso Morais (Paraíso do Tocantins).
Na ocasião, o governador destacou a criação de uma comissão técnica para auditar os índices de repasse e reforçou que sua gestão prioriza a transparência. “Estamos fazendo gestão, não campanha eleitoral”, disse, em aparente resposta às últimas críticas municipalistas da oposição.
Crítica direta ao senador Irajá
Sem mencionar o nome do senador Irajá, Wanderlei afirmou que alguns parlamentares apenas atacam o governo sem contribuir com soluções. “Queria é que esse senador me chamasse para o debate, que ele não ficasse escondido nos Estados Unidos”, declarou, em referência a Irajá, que não estava no evento.
“Ele nunca botou emendas para o governo, e sabe por que ele nunca botou? Porque ele não tem coragem de assumir que não fui eu que tirei ele, quem tirou ele da eleição em que teve 7%, e quem tirou a mãe dele (ex-senadora Kátia Abreu) não fui eu, foi o povo. Eu não tirei ninguém”, afirmou, avaliando que as divergências de Irajá com ele estão ligadas às eleições para o governo em 2022.
Do Portal “AF Noticias”