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Congresso promulga reajuste nos salários das Forças Armadas

O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (União-AP), promulgou a medida provisória que reajusta em 9% o salários dos militares brasileiros. O impacto nos cofres públicos será de R$ 3 bilhões neste ano e R$ 5,3 bilhões em 2026. Ao todo, 740 mil militares ativos, da reserva e pensionistas serão beneficiados.

A MP determinou um reajuste em duas etapas, de 4,5% cada: em abril (retroativo) de 2025, já em vigor; e outro em janeiro de 2026. O projeto foi aprovado no Senado Federal em 16 de julho e já tinha tido o aval da Câmara dos Deputados no último dia 10.

O soldo, nome dado aos pagamentos dos militares, varia de acordo com o posto e a graduação de um indivíduo.

No topo da hierarquia, os almirantes de Esquadra, generais de Exército e tenentes-brigadeiros recebiam R$ 13.471 até março. Com o reajuste de abril, passaram a ganhar R$ 14.077. Em 2026, por fim, receberão R$ 14.711. Na parte mais baixa das três Forças, o soldo passará de R$ 1.078 para R$ 1.177 em 2026.

“Os militares precisariam, sim, ter um soldo mais compatível com a responsabilidade que têm”, disse o deputado Marcel van Hattem (PL-RS) na votação do projeto da Câmara. “O problema é que mais uma vez este governo nos coloca numa situação de aumentar despesas sem nenhum tipo de corte de gastos”, completou

Apesar do aumento nos soldos, o ministro da Defesa, José Múcio, já lamentou anteriormente o orçamento das Forças Armadas no Brasil. O ministro levou ao Senado uma proposta de investimento de 2% da receita corrente líquida nacional na Defesa, com crescimento de 0,1% ao ano por meio da PEC da Previsibilidade, que daria segurança para a área.

“A nossa frota vai envelhecendo. Daqui a pouco vai ter marinheiro sem navio, aviador sem avião e soldado do Exército sem equipamento para lutar”, disse o ministro.

Em 14 de julho, o orçamento das Forças sofreu um congelamento de R$ 2,6 bilhões, determinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O objetivo era cumprir a meta fiscal, para zerar o déficit das contas públicas em 2025.

Divulgação/EsPCEx

Arimatéia Jr.

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