Oito meses após queda da ponte entre MA e TO, comércio de Estreito ainda sofre com prejuízos

Atualmente, a nova ponte sobre o rio Tocantins já tem mais de 60% das obras concluídas.
Oito meses depois da queda da ponte Juscelino Kubitschek, que ligava o Maranhão ao Tocantins pela BR-226, a cidade de Estreito, no Maranhão, ainda sente os impactos negativos na economia local. Lojistas relatam que o movimento nas lojas caiu e as vendas chegam a representar apenas metade do que eram antes do desabamento.
A ponte desabou no dia 22 de dezembro de 2024, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). O acidente provocou uma tragédia: carretas, caminhonetes e carros de passeio caíram no rio Tocantins junto com os escombros do vão central. Dezoito pessoas foram atingidas; 14 corpos foram encontrados, três seguem desaparecidos e apenas uma vítima sobreviveu. O que restou da estrutura foi implodido em fevereiro deste ano.
Desde então, comerciantes de Estreito enfrentam dificuldades para manter os negócios. “Antes da queda da ponte, tínhamos movimento constante de clientes que vinham das cidades próximas do Tocantins. Hoje, precisamos fazer promoções quase todos os dias, mas ainda assim não conseguimos atingir as metas de venda”, relatou um lojista.
Atualmente, a nova ponte sobre o rio Tocantins já tem mais de 60% das obras concluídas. A expectativa dos comerciantes é de que, com a inauguração, o fluxo de consumidores volte a aquecer a economia da região.
Enquanto isso, nas ruas da cidade, as lojas seguem com prateleiras cheias, vitrines com descontos e vendedores aguardando pela retomada do movimento que, por enquanto, ainda não chegou.
Do ‘Imirante’