Policial aposentada é presa em operação que investiga assalto milionário
Os mandados de prisão foram cumpridos nessa quinta-feira (8). (Foto: divulgação / Polícia Civil)
BACABAL – Cinco mandados de preventiva e seis de busca e apreensão foram deflagrados, nessa quinta-feira (8), contra suspeitos de envolvimento no assalto milionário praticado contra uma transportadora de valores na cidade de Bacabal, no Maranhão, que aconteceu no dia 18 de outubro de 2024.
Entre os alvos, estão quatro pessoas apontadas como responsáveis pela logística da ação criminosa, incluindo uma policial civil aposentada, identificada como tia do líder da quadrilha que já se encontra preso em decorrência de investigações anteriores.
A operação que resultou no cumprimento dos mandados foi realizada por policiais do DCRIF, do Grupo de Resposta Tática (GRT), do Departamento de Defesa de Serviços Delegados (DDSD/SEIC), da Delegacia Regional de Viana, da Delegacia Regional de Bacabal e Delegacia de São Mateus do Maranhão.
Assalto foi registrado no dia 18 de outubro de 2024, em Bacabal. (Reprodução)
As diligências seguem sendo realizadas pela polícia com o objetivo de desarticular completamente o grupo responsável pelo ataque. Cerca de 13 criminosos fortemente armados invadiram a sede da empresa e, após renderem vigilantes, e funcionários, roubaram mais de R$ 22 milhões. Inicialmente, a quantia informada era de R$ 50 milhões, porém a polícia corrigiu o valor.
Relembre o caso
O assalto aconteceu na noite do dia 18 de outubro, uma sexta-feira, em Bacabal. O alvo foi uma empresa especializada no transporte de valores no município que fica a 249 km de São Luís. O criminosos roubaram mais de R$ 22 milhões da empresa.
As investigações apontam que um grupo de mais de 10 homens armados teriam rendido os funcionários da empresa e, em seguida, levado a quantia em dinheiro. Os assaltantes agiram de maneira silenciosa durante a ação criminosa e não houve reação dos funcionários.
Depois do assalto, os bandidos fugiram em duas caminhonetes em direção ao povoado Palmeiral, situado na zona rural de Bacabal. Denúncias anônimas apontaram que o grupo chegou a ocupar uma casa alugada nas proximidades da empresa de valores.
